terça-feira, 6 de outubro de 2009

Maria Rueff - sob o humor, sectarismo

A D. Rosette da TSF tem pouca graça. Maria Rueff tem talento para muito mais.

A vontade de fazer política activa em tempo de campanha (consciente, ou inconsciente) afecta ainda mais uma personagem francamente pobre, essencialmente por insistir num tipo sociológico excessivamente alfacinha (problema que, de resto, afecta a própria TSF).

O "exame" da D. Rosette de hoje foi especialmente exagerado na afirmação das (legítimas) tendências políticas de Maria Rueff, afectando o resultado estético.

Além disso, não sendo errado que o humor tenha dimensão política (bem pelo contrário), já me parece censurável que essa dimensão ganhe dimensão eleitoral explícita.

Senão vejamos,

A D. Rosette começou por falar na sua "querida Elisa Ferreira" - alusão sincera.

Depois, concordou com Elisa Ferreira por querer que município e F.C.Porto voltem a dar-se bem, porque entende que a tradição de festejar os títulos da varanda da câmara se deve manter - crítica aberta a Rui Rio e velada a Cavaco Silva, por não ter feito o discurso do 5 de Outubro, como é habitual, da varanda do município de Lisboa.

A seguir, ciritou Santana Lopes por não querer aumentar os funcionários municipais - crítica aberta - porque tais funcionários vão precisar de dinheiro para comprar bicicletas - elogio descarado a António Costa, na sequência da corrida entre a bicicleta e o Porsche que promoveu.

Mais palavras para quê?...

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