O que já não é, de todo, coerente, Dra. Ilda Figueiredo, é que tenha a lata de afirmar que se for eleita em Gaia e em Bruxelas vai continuar a acumular funções. Já não há uma réstia de decência na política? Terá a Dra. Ilda Figueiredo o dom da ubiquidade, inacessível ao comum dos mortais, e que todos nós desconhecíamos? Crê ser capaz de desempenhar tão bem as suas funções estando ora em Gaia, ora em Bruxelas? Acha, Dra. Ilda Figueiredo, que somos todos lorpas?
E que dizer, já agora, de Miguel Portas? O eurodeputado do partido dos infindáveis sermões morais veio dizer que está de acordo com a uniformização do salário. Até aqui, nada a opor (ou quase nada...) O problema é que, e disto os mais distraídos já não se recordarão, este mesmo eurodeputado votou contra o valor estabelecido para salário único. Dois pesos e duas medidas? Vota-se contra, para parecer bem aos porreiraços do partido. Mas logo que o estatuto é aprovado, afinal, e pensando melhor, se calhar até nem é mau duplicar o salário. Enfim...
PS - A crítica do descaramento obsceno de se concorrer, simultaneamente, às autárquicas e às europeias, aplica-se, integralmente à Ana Gomes e à Elisa Ferreira. Decidam-se, senhoras eurodeputadas. Não queiram todos os tachos.
Sempre será melhor uma delas que o Rui Rio.............
ResponderEliminarNão discuto os possíveis dons da ubiquidade nem a criticável acumulação de funções e candidaturas. Quanto à questão dos vencimentos no PE, e baeado no que li recentemente sobre o asunto num matutino, já não recordo se foi o "de referência", Ilda Figeiredo, economista, faz muito bem em optar pelo vencimento antigo. Esqueceu-se, porém, de revelar que escolhendo esta fórmula, mantém todos os subsídios tradicionais. Tudo somado dá mais que os tais €7500.
ResponderEliminarora ora... descobriram agora a ilda. a mulher é vereadora em gaia e eurodeputada há bués da bués e faz bom trabalho em ambos os papéis.
ResponderEliminaresta baforada saiu preta
O que lamento é que seja trazido a debate, pelos próprios candidatos, algo tão perfeitamente secundário como o vencimento. É o equivalente ao empregado que por não ter perspectivas sobre a estratégia ou acções de uma empresa, se limita a discutir o salário e a sua justeza. Sendo os "empregados", no caso, candidatos a cargos eleitos o cujo desempenho afecta, em certa medida, o interesse público, ater-se a este tipo de detalhes revela bem o nível de discussão para que, julgam, estamos preparados e o grau daquilo que presumem, erradamente, interessar aos eleitores.
ResponderEliminarCaro zé do aleixo,
ResponderEliminarnão tenho procuração nem, tão-pouco, conheço os autores deste blog, mas gostava de lhe recordar que "há bués da bués" este blog não existia" pelo que era difícil este comentário ter sido feito há mais tempo!!
A baforada preta deve-lhe ter toldado o raciocínio...
ora ora... a acumulação de cargos deste tipo nunca foi argumento, principalmente à direita, onde podemos encontrar vários exemplos desta prática. só é argumento porque dá jeito eleitoralmente para rio atacar elisa no porto e no caso de ilda nem isso. no caso de ilda é puro preconceito ideológico contra a mulher por ser comunista. o anónimo das baforadas julga-me por parvo, é?
ResponderEliminarsabe meu caro: eu ando cá "há bués da bués" e toda esta conversa hipocrita e pretensamente "socialmente correcta" para mim é merda.
e já agora agarra lá um exemplo e fecha a cremalheira:
ResponderEliminar"João Nuno Lacerda Teixeira de Melo (n. Joane, 1966), advogado e político português.
Consultor jurídico de profissão, é licenciado em Direito pela Universidade Portucalense. Desenvolveu carreira política, como militante do Centro Democrático Social/Partido Popular, a cuja Comissão Política Distrital de Braga preside. Foi presidente do Grupo Parlamentar do CDS/PP e vice-presidente da Associação Nacional dos Autarcas Populares. É também presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão e exerce o cargo de deputado à Assembleia da República, em representação do Círculo Eleitoral de Braga, desde a VII Legislatura, sendo ainda vice-presidente do Parlamento.
É o cabeça-de-lista da candidatura do CDS/PP às eleições europeias de 2009."
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Nuno_Melo_(pol%C3%ADtico)"