sábado, 26 de setembro de 2009

Dia de reflexão - uma patetice Estatal

Ao contrário do direito natural, que tende para a perfeição, o direito positivo tende para a imperfeição.

Essa imperfeição, entre nós - muito cínicos, muito práfrentexes, muito fracturantes, mas também ultra-púdicos - desagua, amiúde, no disparate, ainda agravado pela nossa cultura Estatista.

O dia de reflexão está no "TOP 10".

Primeiro, porque o Estado se arroga o direito de decidir o que é melhor para o cidadão, o que é sempre execrável, réstia da maldita Revolução Francesa que depois espalhou essa demofilia por todos os sistemas totalitários.

Ora, Estado e felicidade são aquilo a que os ingleses chamam a contradiction in terms...

Essa demofilia vem de mão dada com a menorização dos portugueses, tratando-os como imbecis, que se deixam influenciar nas últimas 24 horas.

O que fica por explicar é porque é que a infuência das últimas 24 horas da campanha (ou até no dia do voto) é má, ou pior do que a da véspera.

Além disso, é um dia de designação ridícula, porque ninguém reflecte neste dia sobre a pessoa em que vai votar. Tamanho faduncho só pode mesmo brotar de uma mente completamente desligada da natureza humana (muito típico das mentalidades estatistas, aliás).

Pelo contrário, este dia é infelizmente, um convite à abstenção. Este decréscimo súbito de relevância mediática das eleições deve provocar, sem mais, 5 a 10% da abstenção do dia das eleições.

Por favor: votemos ainda assim e chamemos a este dia outra coisa qualquer, como um Sábado com um tempo magnífico - se quiserem, uma versão não Estatal da jornada que ora começa.

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