terça-feira, 15 de setembro de 2009

Lídia Jorge: um espinho cravado na paciência dos demais


Antes do mais, Lídia Jorge é, com a devida vénia e todo o respeito, uma chata. É uma chata a escrever e não se poderia esperar que fosse menos chata nas suas intervenções públicas.

Por outro lado, demonstra bem que quando se é de esquerda, dois ou três bitaites bastam para se ganhar o estatuto de intelectual e se intervir nessa qualidade nas mais diversas circunstancias.

Os intelectuais de direita que o País reconhece como tal têm de ter outro curriculum, outro percurso, outras provas dadas.

A senhora - não é por mal - não diz nada de jeito. Não é uma questão de concordar ou não concordar com o que a senhora diz. Palavra de honra. Não concordo com quase nada do que diz o Dr. Louçã, mas ele tem coisas para dizer, pensou nelas, tem um projecto para o País,não é um mero reprodutor de clichés alheios. Acho apenas que está enganado em quase tudo o que diz.

Lídia Jorge até a reproduzir clichés alheios tem pouco jeito.
O mal seria apenas da senhora, se não aparecesse tanto na TV, mas enfim. Também não exageremos, nada que um comando à distância (ou um bom livro, ou um bom disco) não resolva com eficácia e (para usar a palavra da moda em S. Bento) determinação.

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