quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Santana Lopes - o suspeito do costume

Santana Lopes teve, evidentementemente, gestos, actos e decisões muito infelizes.

Há quem diga que é muito gastador.

Bem compreendemos que os comentaristas nacionais se atirem a ele. Há em Portugal uma capacidade inata para poupar, o que se vê nas famílias, bem como no Estado. Alguma vez se viu um político esbanjar em Portugal? Uma obra pública não prioritária? Gastos desnecessários do Estado?

Há quem diga que tem pouco curriculum.

E todos sabemos como em Portugal se reclama do Primeiro-Ministro um curriculum vitae absolutamente eloquente, quer no plano académico, quer no plano profissional.

Há quem diga que Santana Lopes teve "tiradas" infelizes.

E, de facto, só lhe faltou dizer que a margem Sul era um deserto, ou ter projectado moradias de gosto duvidoso nas zonas montanhosas do País, fazer corninhos aos deputados dos demais partidos, ou colocar nas escolas computadores com joguinhos fúteis e erros ortográficos...

Há quem diga que no seu tempo houve alguma degradação institucional e da credibilidade da política.

Tempos que, felizmente, foram para não mais voltar.

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