quarta-feira, 2 de setembro de 2009

São cerejas parte II

Interessante, interessante seria subsidiar a remoção de caroços a pessoas com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos (para muitos fins legislativos, "os jovens").

Depois de facilitar as transições de ano no ensino, etapas antes históricas, agora convertidas numa via verde educacional gratuita, importava facilitar a rápida transição da cereja para o esófago sem perder tempo excessivo na boca.

A necessidade de remoção do caroço traduz um esforço desmesurado para os jovens, uma perda inglória de calorias.

E todos sabemos que toda a eliminação do esforço, do sacrifício, do difícil, traduz um enorme avanço civilizacional.

Claro que se estará a sobrecarregar o erário público com mais um subsídio. Mas enfim, para que serve o Estado? Será, bolas, que nada se aprendeu com esta crise?

Pense-se, enfim, no que se poupará em consultas de estomatologia e em consultas resultantes de stress de desgaste com a remoção de caroço, missão que pode facilmente ser considerada como "de precisão".

Com essa perda de tempo, está a limitar-se a liberdade dos jovens. E isso não pode acontecer, pois não?

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