Se no 25 de Abril acabámos (e ainda bem) com a ditadura, em 25 de Novembro implantou-se a democracia, pondo fim a 2 anos de palhaçada revolucionária que nos atrasou anos e anos e nos obrigou a viver com nacionalizações e conselho de revolução até princípios dos anos 80.
No entanto, segundo o "Público" de ontem, o PS, o BE e o PCP votaram contra uma proposta de voto de congratulação pelo 34.º aniversário do 25 de Novembro.
Quanto ao BE e ao PCP, pouco a dizer: nem Lenine, nem Trotski eram propriamente campeões da democracia, pelo que há de reconhecer-se a coerência.
O PS apenas demonstra os seus zigue-zagues intrínsecos de partido que foi o grande cúmplice do PREC e que é um autêntico "catavento".
Aliás, na mesma página do mesmo jornal, lê-se que Sampaio lamentou o "encolher de ombros" com que o PS recebeu o militante Melo Antunes em 1982. O tal que um dia disse, com a coragem dos grandes homens, que a descolonização tinha sido uma tragédia.
Tanto à esquerda como à direita, o PS sempre viveu e cresceu desse "nem é carne, nem é peixe", interpretando o centro na lógica do centrão sempre virado para o voto como prioridade última e predominante, para ir acorrer ao fracturante que compensa...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário