sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Democracia e fiscalidade

Finou-se hoje temporariamente o Código Contributivo graças a uma coligação entre Trotskistas, Leninistas, Social-Democratas, Conservadores e Democrata-Cristãos.

Esta coligação dita negativa mostra bem o grau de disparate ínsito ao Código Contributivo, instrumento de agravamento da carga fiscal em tempos de crise.

Este "chumbo" foi um bem absoluto.

Deixam de pagar os justos pelos pecadores que o Estado não fiscaliza.

Evita-se que o pescoço das famílias e das empresas seja apertado ainda mais por este Estado vergonhosamente gastador e megalómano.

Abre-se margem para reflectir acerca da medida chave para combater estruturalmente a crise da Segurança Social: promover a subida da natalidade.

Até ao PS se dá jeito. Uma vez que Sócrates disse que não ia subir os impostos em 2010 (sem curar aqui de saber qual o nome de baptismo técnico-jurídico do mesmo), a oposição tratou de dar uma ajudinha a que possa cumprir a sua promessa. Foi generoso.

Acima de tudo foi um momento democrático, pois que a liberdade e democracia que hoje temos (ainda que em crise) foi construída, entre o mais, sobre a reacção dos homens livres à tirania fiscal dos governantes. Os ingleses que o digam...

Sem comentários:

Enviar um comentário