Se tivermos em conta as terríveis (e sábias) palavras de Hernâni Lopes da semana passada, em que dizia que o País estava a definhar e que a última década tinha sido perdida (o que é verdade a 98%), esta promessa de manutenção de rumo mais parece uma ameaça...
Tenho muita esperança no País, mas não passa pela manutenção de rumo.
Precisamos de recuperar a imagem, a autoridade e o prestígio das magistraturas, em vez de as hostilizar.
Precisamos de recuperar a imagem e a autoridade dos professores e da escola, insistindo numa cultura do trabalho e do esforço e não uma cultura da facilidade e de hedonismo existencial.
Precisamos de deixar crescer a nossa sociedade civil, quer na política, quer na economia, libertá-la, enfim, do Estado, que em Portugal regula mal, mas intervém muito (e também mal).
Precisamos de deixar que o imenso mérito que há no povo português não seja tão asfixiado pelos que pouco mérito têm.
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